O
projeto Biblioteca Inquieta convida o público para cinco dias de experiências
dedicadas ao livro, à leitura e à poesia. De 27 a 31 de outubro de 2025, cada
biblioteca do Sesc-SC irá receber um/a poeta para uma residência literária. A
programação inclui ativação do acervo, ações de fruição e mediação com a
comunidade e a escrita de um texto inédito que vai compor um livro com a
participação dos artistas residentes.
"A poesia tem de ir aonde a gente está” é o título da edição, sob coordenação curatorial de Fernando Boppré, onde a palavra poética será o centro das atividades.
Poeta residente na
Biblioteca Sesc do Sesc em Chapecó:
Ricardo Corona (Pato Branco, 1962) é poeta e editor. Tem atuado nas
áreas de tradução, poesia, poesia sonora, publicação de artista, edição,
performance, ensaio e curadoria. Autor de vários livros de poesia, sendo os
mais recentes: Espero pelo fim desde o início (RJ: Mórula, 2025)
e Morada do vazio (SP: Iluminuras, 2023). Em 2020, recebeu os
prêmios Reconhecimento de Trajetória e Outras palavras – este
pelo seu livro de haikus Nuvens de bolso (SP: Iluminuras, 2024).
Em 2011, recebeu o prêmio Petrobras pelo seu livro Curaree, em 2012, com o mesmo livro, foi finalista do Jabuti. Traduziu os
livros Retrato dos Meidosems (Florianópolis: Cultura e Barbárie,
2022), de Henri Michaux; Palavrarmais (2017) e Livro
deserto (2013), ambos de Cecilia Vicuña e publicados pela Medusa; e,
com Joca Wolff, traduziu Máscara âmbar (Bauru: Lumme, 2008) e Momento
de simetria (Curitiba: Medusa, 2005), ambos de Arturo Carrera. Tem
livros publicados em Portugal, Espanha e México, tais como: Amphibia(2009), ¿Ahn? [Abominable Hombre de las Nieves] (2012) e Cuerpo sutil (2014) eseus
poemas integram antologias nacionais e estrangeiras, como Cities of
Chance: an Anthology of New Poetry from Brazil and the United States(New York: Rattapallax, 2003); Antologia comentada da poesia brasileira
do século 21, org. Manuel da Costa Pinto (SP: PubliFolha, 2006). Gravou os CDs de poesia Ladrão de fogo(Curitiba: Medusa, 2001) e Sonorizador (SP: Iluminuras, 2007). Depois de morar por uma década em São Paulo e
mais três em Curitiba, mudou-se com sua parceira de vida e arte, Eliana Borges,
para o Recreio da Serra, em Piraquara, na região metropolitana de Curitiba.
 
Confira a programação: