Prêmio Literário Sesc Criança: Entrevistas com a equipe do livro "As Aventuras de Pinto Junior"


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12/09/2025 - Atualizado em 12/09/2025

As Aventuras de Pinto Júnior 

As Aventuras de Pinto Júnior Um pintinho corajoso, uma espada brilhante e um reino cheio de mistérios: esta história vai te fazer rir, ficar na torcida, se surpreender e acreditar que até o menor dos heróis pode mudar o mundo. Venha viver As Aventuras de Pinto Júnior, um herói pequeno no tamanho, mas gigante na bravura, que desafia monstros, escala muralhas e enfrenta poderosos para proteger quem ama.

Menção Honrosa no 4º Prêmio Literário Sesc Criança, "As Aventuras de Pinto Júnior" é uma narrativa divertida e cheia de significado, escrita por Arthur Crespi Castro, de 11 anos, com ilustrações de Lemmmas. A história acompanha um pintinho corajoso que parte em uma jornada pelo reino das galinhas para cumprir uma antiga profecia e entregar uma oferenda ao recém-nascido Príncipe Pintildo.

O livro foi editado pela Editora Sesc, com coordenação editorial de André Soltau e Gika Voigt, e será lançado no dia 13 de setembro, no Sesc Palhoça, como parte da programação especial pelos 79 anos do Sesc em Santa Catarina.

O evento de lançamento também apresenta ao público outros dois títulos premiados pelo Prêmio Literário Sesc Criança: "João Menino", de Inara Moraes, ilustrado por Elma, vencedor na categoria Infantil; e "A queda de Ícaro", de Bruno Ricardo Gessner, com ilustrações de Diogo Medeiros, premiado na categoria Juvenil. Os autores, ilustradores e a equipe editorial estarão presentes para celebrar e conversar com o público.

A seguir, você confere entrevistas exclusivas que revelam os bastidores de "As Aventuras de Pinto Júnior".

Conversa com Arthur Crespi Castro - autor

Arthur Crespi Castro, de Brusque/SC, adora criar mundos de fantasia e explorar perguntas existenciais em seus desenhos, músicas e histórias. Aos 10 anos, teve sua primeira exposição e recebeu menção honrosa do Prêmio Literário Sesc. Agora, com 11 anos, lança seu primeiro livro e já prepara o lançamento de sua primeira música.

- Da onde surgiu a ideia de criar um herói como o Pinto Júnior?

A ideia surgiu de um pintinho de pelúcia do meu irmão que ele chamava de Pinto Júnior, ele o levava para escola e todos os seus amigos queriam brincar com ele. Decidi então escrever uma história com esse personagem, com inspiração no brinquedo de meu irmão. Isso foi relativamente natural pois desde muito cedo eu sempre criei história para os meus brinquedos.

- Quando começou a escrever, você imaginava que essa história iria virar um livro de verdade?

Não pensava que eu iria conseguir, mas ficava imaginando a possibilidade de meu irmão e seus colegas poderem ler uma história sobre o pintinho de pelúcia que eles tanto brincavam.

- O que passou pela sua cabeça quando soube que sua narrativa ganhou Menção Honrosa no Prêmio Literário Sesc Criança?

Fiquei muito contente. Recebi a notícia na correria de uma viagem. Não esperava por isso, é a realização de um sonho. Fiquei o dia inteiro sorridente.

- Como foi ver sua história virar um livro premiado, publicado, ilustrado por um artista como o Lemmas e com toda uma equipe super profissional envolvida?

Foi maravilhoso, ainda mais no começo da minha carreira de escritor, aprendi muito durante o processo de desenvolvimento do livro, o trabalho da equipe do Sesc e dos editores Gika e André foi incrível, ainda com as ilustrações magníficas do Lemmas combinaram perfeitamente com o enredo.

- O Pinto Júnior é pequeno, mas muito corajoso. Você se identifica com ele em alguma coisa?

Para o caráter do Pinto Júnior me inspirei muito no meu irmão, mas também me identifico com a racionalidade e a capacidade de refletir antes de agir, um ponto forte em sua personalidade.

- O livro é cheio de aventura, mas também fala de coragem, escolhas difíceis, poder e até fama. Como esses temas tão importantes foram entrando na história? Você já pensava neles desde o começo ou foram surgindo enquanto escrevia?

Eles surgiram enquanto eu escrevia, queria contar a história de um personagem inteligente, corajoso e forte que passa pelas mais difíceis situações escolhendo sabiamente suas decisões.

- Quem foi a primeira pessoa para quem você mostrou a história do Pinto Júnior? E o que ela achou?

A primeira pessoa a ler foi minha mãe que gostou da história e me motivou a continuar escrevendo.

- Qual parte do livro que você tem mais carinho?

A parte do livro que mais tenho carinho é quando Pinto Júnior ganha a espada de Galileu, um momento de alívio, felicidade e amizade

- Tão jovem, você está lançando seu primeiro livro, cheio de coragem, emoção e ideias profundas. Mas essa não é sua primeira criação: você também desenha, já participou de uma exposição, compõe músicas. Como é a sua relação com a arte, o que te inspira a criar, e o que você sonha fazer daqui pra frente?


Meus pais sempre me incentivaram desde pequeno a ler, desenhar, escrever e ouvir música. Acho que a arte é meu objetivo de vida, o que quebra um cotidiano repetitivo e nos faz admirar e refletir. O que me inspira a criar é o apoio de meus amigos, além do sentimento de satisfação ao terminar uma obra.

- O que você diria para outras crianças que também gostam de inventar histórias, desenhar e escrever, mas ainda não tiveram coragem de mostrar isso para o mundo?

Diria que devem acreditar no próprio potencial, e acima de qualquer coisa, ler muito para adquirir repertório, vocabulário e exercitar o pensamento, o que é a base para qualquer atividade criativa.

Conversa com Lemmas - ilustrador

Começou seu caminho nas artes através da música e do graffiti no começo dos anos 2000 na cidade de Porto Alegre-RS. É formado em licenciatura em artes visuais pela UDESC de Florianópolis, cidade em que habita desde 2011. Em 2014 fez um intercâmbio de um ano na universidade de Lisboa onde estudou ilustração, animação e pintura. Possui diversos murais solos e coletivos, dezenas de pessoas tatuadas com seus desenhos, já publicou 2 livros autorais e está lançando o segundo assinando como ilustrador.

- Como foi a experiência de ilustrar uma história escrita por uma criança de apenas 11 anos, como o Arthur? O que mais te encantou na história dele quando você a leu pela primeira vez?

Adorei saber que havia sido escrito por uma “criança” pois essa sempre foi uma questão pra mim: “Os livros infantis deveriam ser escritos mais pelas crianças do que por adultos”. E quando li pela primeira vez já comecei a enxergar todo aquele universo. Me encantou pensar em personagens galináceos e tudo o que permeia o mundo deles e como seria a aventura de um pinto em uma terra meio medieval.

- "As Aventuras de Pinto Júnior" é um universo cheio de fantasia, emoção e aventura. Como você criou o visual dos personagens e dos cenários para dar vida a essa narrativa? Quais foram suas principais inspirações e técnicas ao longo do processo?

Quando eu comecei a pesquisar mais a fundo os personagens e cenários, por sorte começaram a aparecer no meu quintal as galinhas e os bodes do vizinho. Então pude fazer uma pesquisa viva sobre alguns detalhes de cores, formas e comportamentos. E escolhi a técnica de aquarela, que é um estilo clássico de ilustração infantil, para realizar essas imagens.

- Como foi a troca com o Arthur e com a equipe editorial durante o desenvolvimento das ilustrações? Teve algum momento especial nessa parceria?

Foi um livro muito especial pra mim, estavamos super empolgados e na primeira reunião já conseguimos ter muitas ideias e entendemos bem os caminhos das ilustrações. Tive uma super liberdade criativa para criar as imagens, foram poucos detalhes que precisei mudar. Fizemos algumas perguntas específicas para o Arthur sobre os personagens e suas inspirações e assim buscamos trilhar o melhor caminho para o livro.

- Você tem uma trajetória artística muito diversa e rica. Pode contar um pouco sobre sua caminhada na arte e como se tornou ilustrador?

Comecei nas artes visuais através do Graffiti lá no começo dos anos 2000 e desde sempre meu estilo tinha algo a ver com ilustração infantil. Mas foi apenas durante a faculdade que encontrei livros infantis que mais pareciam obras de arte, e isso me chamou muita atenção. E foi no meu TCC em 2015 que resolvi fazer uma experiência de livro ilustrado e como nunca havia sido convidado para ilustrar resolvi publicar um livro escrito por mim em 2020.

- Na sua experiência, o que é diferente ou especial ao ilustrar um livro infantil em comparação com outros tipos de projetos artísticos?

Tenho curtido pensar em ilustrações para livros pois são projetos grandes e imersivos. Dá pra fazer uma série completa e aos poucos ir entrando melhor as personagens e ambientes envolvidos. Adoro imaginar como se fossem vivos, ou em desenhos animados por exemplo.

- Que conselho você daria para crianças e jovens que gostam de desenhar e sonham em trabalhar com arte?

Estudem e pratiquem bastante. Curtam este processo. E sempre que possível transformem sua paixão em sustento.

- Se pudesse escolher uma memória da sua infância para ilustrar, qual seria e por quê?

Acredito que desde sempre busco ilustrar lembranças da minha infância. Meu nome artístico, Lemmmas, foi criado com 13 anos com o intuito de não deixar esquecer da criança que fui. Os pais do Pinto Júnior foram inspirados nos meus avós. Então penso que faria uma ilustração dos três almoçando juntos em um dia extremamente comum.

Conversa com André Soltau e Gika Voigt - coordenação editorial

O historiador, escritor e pesquisador André Soltau e a arte-educadora, artista e produtora cultural Gika Voigt são editores da Traços & Capturas, uma editora que nasceu em 2011, em Florianópolis. Publicam livros nas áreas de patrimônio cultural, memória e literatura contemporânea nos gêneros poesia, conto, crônica, novela e romance, além de livros para público infantil e infanto-juvenil. Atuam também em projetos de fomento e difusão da literatura, da leitura e da palavra, promovendo atividades formativas, mostras e festivais.

- Como vocês descreveriam a experiência de trabalhar com um texto escrito por um menino de 11 anos?

Podemos dizer que foi uma experiência nova para nós, nunca tínhamos conduzido a coordenação editorial de um livro escrito por uma criança. Apesar de ambos termos sido educadores, nossas experiências artísticas com crianças sempre foram no contexto da vivência, da fruição. Aqui é um pouco diferente. O Arthur ganhou menção honrosa num importante prêmio literário. Isso nos deixou bastante apreensivos, por todas as questões que envolvem a infância e a exposição de quem ganha um prêmio. Estivemos atentos a isso durante todo o processo.

- Que características do texto de Arthur mais chamaram a atenção da equipe editorial?

Ficamos surpresos com a qualidade do texto. Logo compreendemos o porquê deste texto ter recebido menção honrosa: a escrita do Arthur tem umas sacadas muito divertidas. São pequenos detalhes que podem fazer crianças de todas as idades curtirem muito a leitura. Além disso, a narrativa é cheia de elementos que vão prendendo a nossa atenção: uma profecia, um escolhido, uma viagem, muitas aventuras no caminho até a chegada de Pinto Junior na cidade em que ele deve encontrar Pintildo, o pinto da profecia.

- Como a equipe lidou com as expectativas do jovem autor e sua família durante o desenvolvimento do livro?

Foi muito importante ter a participação da família do Arthur em todo o processo. Por se tratar de uma criança, a gente tomou muito cuidado ao fazer apontamentos sobre o texto e cada um deles era apresentado para o Arthur e sua família. Depois, eles tinham um tempo para conversar entre si e encontrar as melhores resoluções.

- Como vocês enxergam o papel da edição em um livro escrito por uma criança? De que forma o trabalho editorial pode ajudar a valorizar a voz do autor mirim, sem perder a espontaneidade e a autenticidade do texto original?

É um assunto sobre o qual ainda não temos uma opinião fechada. Por um lado temos o pensamento de que a criança pode e deve se expressar da forma que ela quiser, seja escrevendo um livro, seja dançando, cantando porque a criança é um ser que já é, não alguém que será (sabe aquela pergunta: o que você vai ser quando crescer que fazemos às crianças?), mas por outro lado também temos a preocupação de que ao realizar algumas dessas ações (escrever, cantar, dançar…) de forma mais comprometida com os resultados, não pesem sobre essa criança responsabilidades que ainda não lhe cabem. Por isso, coube a nós um olhar mais atento e uma forma de lidar mais cuidadosa com o Arthur e seu texto e ainda temos a tarefa de cuidar e conduzir esse autor mirim que está chegando com sua obra. Porque um livro, quando é lançado, está apenas nascendo… depois de lançado muitas coisas podem acontecer com ele. O mesmo serve para um autor. ArtHur escreveu esse texto e podemos dizer que ele é um autor mirim, mas como ele é uma criança / um pré-adolescente isso não deve ser pensado como uma carreira.

-O livro equilibra texto e imagem com muita harmonia. Como foi o trabalho de integração entre o texto do Arthur e as ilustrações do Lemmas?

Quando lemos o texto do Arthur logo pensamos que o Lemmmas seria o artista ideal para ilustrá-lo. Já trabalhamos outras vezes com o Lemmmas e assim como o Arthur, o texto imagético dele é cheio de surpresas e detalhes. No primeiro encontro dos dois, perguntamos ao Arthur como ele imaginava os personagens e ele apresentou algumas referências que inspiraram o Lemmmas a criar todo o ambiente da história. Já durante a primeira reunião, Lemmmas rascunhou uma primeira versão do personagem Pinto Junior. A sintonia foi imediata.

- Quais foram os principais critérios para definir o formato e o projeto gráfico do livro?

Assim como o outro livro que editamos deste Prêmio, e que também é destinado ao público infantojuvenil (ou ao público que está na transição de infantil para infantojuvenil), fizemos a escolha de um formato que está mais próximo do livro adulto – quer pelo tamanho ou pela quantidade maior de texto – mas que ainda apresenta possibilidades que remetem à infância como as ilustrações e o jogo. As escolhas tipográficas e as tonalidades têm a ver com as referências dadas pelo Arthur e pelo Lemmmas, e foram propostas pela designer, Aline Assumpção.

- Quais aspectos do processo editorial vocês destacam como únicos nesse projeto?

O primeiro aspecto que é único neste projeto é o fato de estarmos lidando com um texto escrito por uma criança (agora, já um pré-adolescente), com os cuidados que tivemos que ter, como já falamos. Além disso, a escolha editorial de se criar um jogo como sobrecapa que possibilitasse ao leitor vivenciar As Aventuras de Pinto Júnior.

- Se pudessem resumir "As Aventuras de Pinto Júnior" em uma frase ou sentimento, qual seria?

Diversão e surpresas!

Que conselho vocês dariam a outros jovens que, assim como o Arthur, sonham em escrever e publicar seus próprios livros um dia?

Não tenha pressa… Viva muitas aventuras e experiências como criança e pré-adolescente, e, se você gosta de escrever, anote suas ideias em pequenos cadernos, blocos de notas, ou ainda grave, registre-as. Certamente viver muitas aventuras vai te dar muito conteúdo para criar suas histórias. E mais uma vez, não tenha pressa.

Prêmio Literário Sesc Criança

Realizado pelo Serviço Social do Comércio em Santa Catarina, o Prêmio Literário Sesc Criança nasceu para valorizar a criação literária catarinense dedicada ao público infantil e juvenil, além de ampliar o acesso ao livro e contribuir para a formação de leitores. O edital é aberto a autores do estado para inscrição de textos inéditos e de tema livre. A narrativa vencedora é publicada e distribuída gratuitamente para bibliotecas e instituições de cultura e educação.

A primeira edição, em 2019, contemplou a narrativa “O rio”, de autoria de Pedro Cunha, publicada em 2022 com ilustração de Flávia Arruda. No segundo edital, o texto selecionado foi “A voz dos meus olhos”, de Cynthia Valente, ilustrada por Fernando Zenshô e publicada em 2023. Na terceira chamada foi contempado o livro “A girafa míope”, de Marcello Gallotti, com as ilustrações de Fê.

Em 2025, serão lançados os premiados na quarta edição: "João menino”, de autoria de Inara Moraes, com ilustrações de Elma (Categoria Infantil), "A queda de Ícaro”, escrito por Bruno Ricardo Gessner e ilustrado por Diogo Medeiros (Categoria Juvenil), e "As aventuras de Pinto Júnior”, de Arthur Crespi Castro (11 anos), com ilustrações de Lemmmas (Menção Honrosa).

Sobre o Sesc-SC 

O Serviço Social do Comércio (Sesc) é uma entidade privada, sem fins lucrativos, que integra o Sistema Fecomércio, Sesc e Senac - sob a presidência do empresário Hélio Dagnoni. Desde 1946, o Sesc transforma para melhor a vida de milhares de catarinenses, de destacando pelo caráter social e atuação em todo o país.

O conjunto de iniciativas ao longo destas sete décadas e meia representa o efetivo empenho dos empresários do comércio de bens, serviços e turismo em prol da missão da Instituição de: "promover ações socioeducativas que contribuam para o bem-estar social e a qualidade de vida dos trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo, de seus familiares e da comunidade, para uma sociedade justa e democrática".

Entre as principais atribuições do Sesc estão o planejamento e a execução de ações marcadas pela excelência nas áreas de Educação, Saúde, Cultura, Lazer e Assistência, com vasta oferta de eventos e serviços. A Instituição está presente em todas as regiões do Estado, com 32 unidades operacionais, três meios de hospedagem e nove quadras do projeto Sesc Comunidade, além das redes de escolas, restaurantes, clínicas, teatros, bibliotecas, academias entre outros espaços, onde realiza suas ações.

Educação Infantil, Ensino Fundamental, Contraturno escolar, Educação de Jovens e Adultos, Pré-vestibular, atividades de saúde preventiva, de incentivo à prática de atividades físicas e esporte, Odontologia, Nutrição, Cinema, Teatro, Música, Artes Visuais, Dança, Desenvolvimento Comunitário, Trabalho Social com Idosos, Trabalho com Grupos compõem o amplo leque de atividades que o Sesc oferece aos trabalhadores do comércio de bens, serviços, turismo, seus familiares e à comunidade em geral. São ações que favorecem crianças, jovens, adultos e idosos e provocam reais transformações em suas vidas.

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