Sesc anuncia a programação do 14º Festival Palco Giratório, em Florianópolis


20/07/2017 - Atualizado em 04/08/2017 - 526 visualizações

O grupo Parlapatões, de São Paulo, abre com circo o 14º Festival Palco Giratório Sesc, em Florianópolis, no dia 1º de agosto (terça-feira), às 20h, no Teatro Ademir Rosa (CIC). A companhia apresenta o espetáculo “Os Mequetrefe”, sobre quatro palhaços que vivem a jornada de um longo e divertido dia. A programação do Festival segue até 31 de agosto, com apresentações gratuitas de 27 espetáculos de teatro adulto e infantil, teatro de rua, dança, circo, performances e intervenções urbanas, de 12 estados brasileiros (BA, CE, DF, MG, MT, PR, RJ, RN, RO, RS, SC e SP), duas oficinas, uma aula-espetáculo e “Seminário Palco Giratório 20 anos”.

Durante o evento, as 20 companhias selecionadas para a circulação nacional do Palco Giratório e grupos convidados se apresentam em diferentes locais: no Teatro do Sesc Prainha, no Teatro Ademir Rosa (Centro Integrado de Cultura – CIC), no Teatro Álvaro de Carvalho (TAC), no circo da Dona Bilica, na Arena Ceart / Udesc e em espaços públicos. Os ingressos gratuitos são distribuídos 1 hora antes do início de cada espetáculo, no local do evento e o espaço está sujeito à lotação. 

Assim como na abertura, a primeira semana do evento traz uma programação voltada à linguagem circense. “Parlapatões Clássicos do Circo”, leva ao TAC, no dia 02/08 (quarta-feira), às 20h, alguns dos mais divertidos números cômicos e circenses e diversos espetáculos da trajetória de 20 do grupo. “La Conquista”, do Dale Circo apresenta o universo do palhaço refletido na dupla Pituca da Rosa e O Chico, no dia 03/08 (quinta-feira), às 20h, no Teatro Sesc Prainha. O grupo Fuzuê, do Ceará, encena “Palafita”, espetáculo de dança com técnicas circenses e de acrobacias, que trabalham o equilíbrio por meio do contato entre os corpos, no dia 04/08 (sexta-feira), às 20h, no TAC, com classificação etária de 12 anos. Domingo, 06/08, o Coletivo Na Esquina, de Minas Gerais apresenta o espetáculo “Na esquina”, no Circo da Dona Bilica, às 20h, com performances simultâneas que entram em jogo em inter-relações com o mastro chinês, o trapézio fixo, a lira, o malabares, a acrobacia de solo e o mão-a-mão.

Em 2017, o circuito nacional Palco Giratório, completa 20 anos de existência e presta homenagem à “Tribo de Atuadores Oi Nóis Aqui Traveiz” (RS), que estreia seu mais novo espetáculo - “Caliban – A Tempestade de Augusto Boal” - no circuito. A montagem é um trabalho de rua que celebra os 39 anos do coletivo, um dos mais relevantes do país.  A apresentação encerra Festival Palco Giratório, no dia 31 de agosto, às 15h, na Praça Tancredo Neves, próxima ao Sesc em Florianópolis (Prainha).

Neste ano, o Palco Giratório também abre um importante espaço para as performances. O Festival em Florianópolis recebe a intervenção “Maiêutica”, com Raquel Mützenberg (MT), no dia 03/08 (quinta-feira), às 12h, no centro, com um corpo-matéria que se deixa dividir e multiplicar pelas subjetividades femininas. A dança-instalação “DNA de DAN”, de Maikon K (PR) será apresentada no dia 08/08 (terça-feira), às 20h, na Arena CEART/UDESC, com classificação etária de 16 anos. A performance acontece dentro de um ambiente inflável transparente, criado pelo artista Fernando Rosenbaum, proporcionando ao público uma experiência de imersão. No dia 11/08 (sexta-feira), a intervenção “Dilúvio MA”, com ECOPOÉTICA: Arte e Sustentabilidade em Intervenções Urbanas (RS) será apresentada às 17h, no centro da cidade. A ação transcorre com os performers no interior de uma rede cheia de lixo e chama atenção para a responsabilidade com tudo aquilo que descartamos e para a urgência no tratamento de questões ambientais e sanitárias que deveriam ser prioritárias à saúde urbana.

“O Palco Giratório é um projeto referencial para as artes cênicas brasileiras. Através dele o Sesc mostra parte da diversidade estética e cultural do país através de espetáculos de teatro, dança e circo advindos de todas as regiões, sejam da capital ou do interior. Nesses 20 anos de existência, o projeto se solidificou não apenas pela circulação de apresentações artísticas, mas por abrir espaço de pensamento, reflexão, troca e, muitas vezes, por espelhar as nossas realidades e os acontecimentos da sociedade atual", declara a gerente da Cultura do Sesc em Santa Catarina, Maria Teresa Piccoli. 


AÇÕES FORMATIVAS E OFICINAS

No dia 05/08 (sábado), haverá uma “Aula-espetáculo” gratuita com os Parlapatões (SP), das 16h às 20h, no Teatro Sesc Prainha.  Será uma demonstração do processo de trabalho do grupo, que revelará o seu enfoque na utilização das técnicas circenses e dos elementos do teatro de rua para a elaboração de seus espetáculos.

Na programação formativa o Festival promove o evento “Cena em Questão”, no dia 07/08 (segunda-feira), às 20h, no Teatro Sesc Prainha. Trata-se de um encontro com o crítico Valmir Santos idealizador e crítico do Teatro Jornal (SP), que propõe um diálogo sobre as funções da crítica de arte hoje fazendo uma interface com a cena local.

A bailarina carioca Denise Stutz ministra no dia 08 de agosto (terça-feira), das 13h às 19h, no Sesc, a Oficina “Corpo Presente”. O objetivo é ampliar a consciência do corpo e a partir desta consciência tentar entender e criar o sentido ao movimento no tempo e no espaço. As inscrições estão abertas no espaço Relacionamento com Clientes do Sesc em Florianópolis (Prainha), ao valor de R$ 15,00 (comerciários e dependentes) e R$ 30,00 (usuários).

Também haverá o “Seminário Palco Giratório 20 anos”, nos dias 25 e 26/08, no Sesc, com a proposta de trazer discussões sobre as novas estratégias de sustentabilidade da cultura. São quatro mesas, às 10h e 14h, com os temas “Formas de financiamento alternativo e colaborativo para projetos culturais”; “Sustentabilidade financeira da cultura”; “O papel do agente cultural e o diálogo com seu entorno”; e “20 anos de Palco Giratório”. As inscrições gratuitas estão abertas no espaço Relacionamento com Clientes do Sesc em Florianópolis (Prainha).

O Workshop “Vivência com a Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz ”, com Tânia Farias e Paulo Flores (Porto Alegre/RS), acontece no dia 30/08 (quarta-feira), das 14h às 18h, no Sesc. A atividade consiste em um encontro coordenado pelos atuadores do grupo, que investiga o movimento e a voz para a ampliação do corpo do ator e a ocupação do espaço teatral. As inscrições estão abertas no espaço Relacionamento com Clientes do Sesc em Florianópolis (Prainha), ao valor de R$ 15,00 (comerciários e dependentes) e R$ 30,00 (usuários)

DUAS DÉCADAS: O PALCO GIRATÓRIO EM NÚMEROS

Reconhecido como uma das maiores iniciativas no segmento de artes cênicas
do país, o Palco Giratório é uma rede de intercâmbio e difusão das artes cênicas consolidada no cenário cultural brasileiro. Ao longo de 19 edições, levou uma grande variedade de gêneros e linguagens artísticas para um público diversificado em 9.526 apresentações em todo o país, entre grupos de teatro de rua, circo, dança entre outras linguagens artísticas — em instalações do Sesc, praças e outros espaços urbanos.


PROGRAMAÇÃO COMPLETA 14º FESTIVAL PALCO GIRATÓRIO EM FLORIANÓPOLIS: 
Pode ser consultada em http://www.sesc-sc.com.br/palcogiratorio/ e abaixo:

*Programação sujeita a alteração.
* Os ingressos gratuitos são distribuídos 1 hora antes de cada apresentação, no local do evento. 
* Espaços sujeitos à lotação.

01/08 (ter), às 20h, no Teatro Ademir Rosa (CIC): Espetáculo “Os Mequetrefe”, com Parlapatões (São Paulo/SP)
Sinopse: Em "Os Mequetrefe" quatro palhaços que, não por acaso, se chamam Dias, vivem a jornada de um longo e divertido dia. Do despertar à hora de ir dormir, revelam como a desconstrução da lógica cotidiana pode abrir espaço para outras maneiras de encarar a vida. Vivendo situações bem comuns esses cidadãos nada comuns provocam uma série de confusões tão hilárias quanto poéticas. Da maneira como acordam, passando pelo jeito como se vestem para ir trabalhar, eles encaram essa aventura através do dia de maneira cômica. Depois de acordar, os Dias pegam o ônibus, que irá se transformar em tudo que pode levar gente, seja navio ou trem, para simplesmente irem ao trabalho, e assim manipulam objetos de cena de maneira lúdica, sempre carregados de um humor provocativo. Gênero: Comédia. (60min)
Classificação etária: Livre

02/08 (qua), às 20h, no Teatro Álvaro de Carvalho (TAC): Espetáculo “Parlapatões Clássicos do Circo”, com Parlapatões (São Paulo/SP)
Sinopse: O espetáculo “Parlapatões Clássicos do Circo” reúne alguns dos mais divertidos números cômicos e circenses de diversos espetáculos da trajetória dos Parlapatões. Um grande show de variedades que festeja o repertório do grupo em números para crianças, mas que também divertem os adultos. Durante os seus 60 minutos de alegria, os quatro palhaços passam das mais clássicas reprises aos números mais inovadores em sua linguagem. (60min)  
Classificação etária: Livre

03/08 (qui), às 12h, no Centro de Florianópolis: Espetáculo “Maiêutica”, com Raquel Mützenberg (Cuiabá/MT)
Sinopse: "Maiêutica" é um partejar de ideias. Ideias que compõem um corpo-matéria que se dobra e desdobra, atualiza e condensa as fisicalidades e a plasticidade de seres em cena. O corpo é recurso material e plástico que se deixa dividir ou multiplicar pelas subjetividades femininas: a capacidade de renascer, de se re-parir. O processo “Maiêutica” é uma tentativa de “re-parir-se”, de renascer de si mesma. O material cênico foi coletado a partir do contato com gestantes, parturientes, doulas, notícias jornalísticas e discussões de grupos sobre parto humanizado, violência obstétrica e misoginia. A investigação iniciou como uma pesquisa acadêmica e se desdobrou em intercâmbios com artistas de distintas áreas, prevalecendo o diálogo interdisciplinar durante sua construção. Gênero: Intervenção Urbana, Performance e Formas Animadas. (30min)
Classificação etária: Livre

03/08 (qui), às 20h, no Teatro Sesc Prainha: Espetáculo “La Conquista”, com Dale Circo (Florianópolis/SC)
Sinopse: “La Conquista” apresenta o universo do palhaço refletido na dupla Pituca da Rosa e O Chico. Ela, sedutora, perigosa, doce, terna, louca, atrevida e brincante. Ele, honesto, puro, sonhador e direto. O que une esses dois é o amor ao ofício do palhaço como forma de viver e estar: a comicidade como transmissão do bom e do mal,  a leveza de se olhar o ser humano com a janela do ridículo. Com uma comunicação direta divertem e assombram com habilidades circenses. Utilizam malabarismo em dupla, mágica, acrobacias, esquetes clássicos e autorais para a criação da sua arte chistosa. (50min)
Classificação etária: Livre

04/08 (sex), às 20h, no Teatro Álvaro de Carvalho (TAC): Espetáculo “Palafita”, com Grupo Fuzuê (Fortaleza /CE)
Sinopse: É uma proposição de equilíbrio entre dois corpos, ora sobre mãos e pés, ora reconstruindo formas de estar no outro. A sustentação do corpo sobreposto se da pela busca de eixos estáveis, remetendo a imagem dos casebres lacustres que conhecemos por palafitas que se erguem em lagos e regiões pantanosas como estratégia de se habitar um espaço. O conceito de morada aqui cria a subjetividade da proteção, uma maneira de habitar os terrenos não estáveis da condição humana. Gênero: Circo. (30min)
Classificação etária: 12 anos

05/08 (sáb), 16h às 20h, no Teatro Sesc Prainha: “Aula-espetáculo”, com Parlapatões (São Paulo/SP)
Sinopse: A Aula-espetáculo é uma demonstração do processo de trabalho dos Parlapatões. Seu objetivo é revelar o enfoque que o grupo dá a utilização das técnicas circenses e dos elementos do teatro de rua para a elaboração de seus espetáculos. Apresentam alguns trechos de espetáculos do grupo e, partir deles, demonstram os métodos de ensaio. Em seguida, fazem o levantamento das questões teóricas que fundamentam a linha de trabalho do grupo. Para Jovens e adultos interessados em comédia e no processo de trabalho do grupo.
Carga horária: 4h
Vagas: 80
Inscrições gratuitas, no Espaço de Relacionamento com os Clientes da Unidade.

06/08 (dom), às 20h, no Circo da Dona Bilica: Espetáculo “Na Esquina”, com Coletivo Na Esquina (Belo Horizonte/MG)
Sinopse: Na esquina, via cruzada de caminhos que buscam por outros. Ciclos e repetições simultâneas entram em jogo em inter-relações diversas : o mastro chinês, o trapézio fixo, a lira, o malabares, a acrobacia de solo e o mão-a-mão. Sobreposições, erros,  linhas que se cruzam, para construir um corpo que rompe com a previsibilidade do espetáculo circense. O encontro entre amigos é a possibilidade de produzir a diferença, para além do reforço das identidades, abre-se para as relações entre quem dirige, quem atua e quem assiste; Na Esquina é o ponto de partida para outros lugares.Gênero: Circo. (60min)
Classificação etária: Livre

07/08 (seg), às 20h, no Teatro Sesc Prainha: Cena em Questão – Encontro com o crítico Valmir Santos (Teatro Jornal - SP)

Sinopse: Com mediação de Valmir Santos, idealizador e crítico do Teatro Jornal (SP), o encontro propõe um diálogo sobre as funções da crítica de arte hoje fazendo uma interface com a cena local. Na conversa estarão presentes alunos da oficina de crítica “Cena em Questão” do Sesc. (60min)
Classificação etária: Livre

08/08 (ter), às 13h às 19h, na Sala Multiuso do Sesc: Oficina “Corpo Presente”, com Denise Stutz (Rio de Janeiro/RJ)
Sinopse: Corpo Presente. A experimentação de um corpo que se move a serviço da imaginação e dos sentidos, impulsionado por imagens, associações e memórias. Jogos corporais estabelecem relações e ampliam a percepção do que nos rodeia: o espaço, o tempo, os outros. - O corpo - Trabalho com a musculatura e articulações do corpo. A investigação de novas possibilidades de movimentação de um novo corpo. Pensar em um corpo que cria questões e sentidos a cada movimento. O objetivo desta fase é ampliar a consciência do corpo e a partir desta consciência tentar entender e criar o sentido ao movimento no tempo e no espaço. - Improvisação - Trabalho com improvisação coletiva por meio de jogos e regras estabelecidas usando o corpo e a palavra. Os objetivos desta fase são: ampliar a percepção do que nos rodeia, trabalhar em coletivo e criar dentro do coletivo uma autonomia. DENISE STUTZ: Denise iniciou seus estudos de dança em Belo Horizonte. Em 1975, junto com outros 10 bailarinos fundou o grupo Corpo. Trabalhou com Lia Rodrigues como bailarina, professora e assistente de direção. Foi professora do curso técnico da escola Angel Vianna. A partir de 2003 começou a desenvolver seu próprio trabalho solo, apresentando-se no Brasil, Europa, África e Austrália.
Carga horária: 6h
Vagas: 20
Classificação: 16 anos
Inscrições no Espaço de Relacionamento com os Clientes da Unidade, ao valor de R$ 15,00 (comerciários e dependentes) e R$ 30,00 (usuários).

08/08 (ter), às 20h, na Arena CEART/UDESC: Espetáculo/performance: “DNA de DAN”, com Maikon K (Curitiba/PR)
Sinopse: “DNA de DAN” é uma dança-instalação de Maikon K. Num primeiro momento, o performer mantém-se imóvel enquanto uma substância seca sobre seu corpo. Após essa fase da experiência, ele se moverá. A ação acontece dentro de um ambiente inflável criado pelo artista Fernando Rosenbaum – o público poderá entrar nesse espaço e lá permanecer. Dan é a serpente ancestral africana, que dá origem a todas as formas. A partir desse arquétipo, Maikon K cria seu rito de passagem pelo corpo. A construção de outra pele, o ambiente artificial e a relação com o público são dispositivos para esta performance, na qual o corpo do artista passa por sucessivas transformações. Gênero: Performance / dança-instalação (75min)
Classificação etária: 16 anos
Limitação de público: 45 pessoas dentro do inflável / ilimitado fora do inflável.

09/08 (qua), às 20h, no Teatro Sesc Prainha: Espetáculo “Finita”, com Denise Stutz (Rio de Janeiro/RJ)
Sinopse: O solo “Finita” surge da necessidade de compreender e suportar a ausência. Entender o movimento naquele que observa, naquela que falta. A presença que se estabelece a partir da ausência do outro, o desaparecimento, o esquecimento.  A pesquisa teve como ponto de partida uma carta enviada pela mãe da artista, com essa inspiração a arquitetura cênica do teatro é utilizada para elaborar o conceito de perda e trabalhar os temas do envelhecimento e da ausência sob a perspectiva da dança. Gênero: Dança. (45min)
Classificação etária: 12 anos

10/08 (qui), às 20h, no Teatro Sesc Prainha: Espetáculo “3 solos em 1 tempo”, com Denise Stutz (Rio de Janeiro/RJ)
Sinopse: Denise Stutz lança-se num solo autobiográfico, em que apresenta com particular entrega e emoção a sua história da dança. Através do seu corpo, somos guiados pelos movimentos que marcaram a dança contemporânea no Brasil – os de Denise e os de outros coreógrafos. A memória do corpo, a sua relação com a identidade e a forma como tudo isto é inscrito no espaço e se relaciona com o público transformam-se num solo composto por três outros solos de enorme delicadeza. Gênero: Dança. (45min)
Classificação etária: 12 anos

11/08 (sex), 17h, no Centro de Florianópolis: Intervenção “Dilúvio MA”, com ECOPOÉTICA: Arte e Sustentabilidade em Intervenções Urbanas (Porto Alegre/RS)
Sinopse: MA no ZEN-budismo significa “vazio”, ou ainda “espaço entre as coisas”. A intervenção urbana DILÚVIO MA traz os performers suspensos no interior de uma rede cheia de lixo, balançando durante algumas horas sobre espaços da cidade carentes de cuidado e atenção. Habitando o interior da instalação de lixo com composições coreográficas e práticas meditativas, os performers estabelecem uma relação de contra fluxo ao ritmo urbano. A intervenção chama atenção para a responsabilidade com tudo aquilo que descartamos e para a urgência no tratamento de questões ambientais e sanitárias que deveriam ser prioritárias à saúde urbana.Gênero: Intervenção Urbana. (2 horas)
Classificação etária: Livre

12/08 (sáb), às 20h, no Teatro Sesc Prainha: Espetáculo “Cinzas ao solo”, com Alexandre Américo (Natal/RN)
Sinopse: Esta obra pretende tematizar o entendimento de dança do próprio bailarino. Ao utilizar a metáfora do homem que caminha devorando o "mundo", o intérprete inicia a busca pela sensação de comunhão com o todo, de ancestralidade, de atemporalidade. Em seu percurso criativo, o bailarino mergulhou em diversos locais de natureza exuberante, lugares sagrados quase nunca tocados, lugares de silencio e força... Na tentativa de tocar o invisível, de encontrar o "ancestral", o primeiro e o último homem que dançou. Gênero: Dança. (32min)
Classificação etária: Livre

13/08 (dom), às 15h, na Praça Bento Silvério – Lagoa da Conceição: Espetáculo “Ninhos”, com Balangandança Cia (São Paulo/SP)
Sinopse: “Ninhos” parte da ideia do lugar onde tudo começa e pode retornar. Imagens e poesias de movimento apresentam “ninhos” como lugar de apoio e base para os voos, descobertas, passeios. Brincadeiras de crianças confundem-se com movimentos de animais, remetendo à similaridade entre os movimentos de diferentes espécies. Neste jogo, os ninhos são os espaços de recolhimento onde são fortalecidas relações mais sutis, íntimas e subjetivas, tão importantes para a criança. (50min)
Classificação etária: Livre

15/08 (ter), às 20h, no Teatro Sesc Prainha: Espetáculo “O quadro de todos juntos”, com Pigmalião Escultura que Mexe (Belo Horizonte/MG)
Sinopse: Uma família posa para um retrato. O instante de um flash revela além da superficialidade. Mostra a frágil estrutura por trás dessa imagem perfeita. Segredos postos ao chão. Suspensão do tempo. Cada um de seus integrantes expõe seus mais íntimos e secretos desejos. Todos são espelhos. Todos juntos. Um encontro de família em que a realidade, o simulacro e o delírio confrontam-se em um quadro mais que verdadeiro. Um espetáculo perturbador onde máscaras e bonecos se misturam e criam a ilusão de serem feitos da mesma matéria: Carne. Gênero: Drama. (60min)
Classificação etária: 18 anos

16/08 (qua), às 20h, no Teatro Sesc Prainha: Espetáculo “Women’s”, com Experiência Subterrânea (Florianópolis/SC)
Sinopse: Uma faxineira que trabalha em um necrotério dialoga com seus fantasmas pessoais enquanto realiza sua tarefa cotidiana. Exaltada por vozes que escuta começa a conversar sobre um suposto crime e seus vínculos familiares com um cadáver que espera autópsia, até que manipula este corpo dando vida aos diferentes personagens de sua vida recente. Adair, a faxineira, constrói uma relação de violência com o corpo que por momentos representa sua irmã. Women's visita o tema da morte e dos afetos a partir da exploração do risco físico que é experimentado na cena. Gênero: Drama. (55min)
Classificação etária: 16 anos

17/08 (qui), às 20h, no Teatro Sesc Prainha: Espetáculo: “À beira de...”, com Silvia Moura (Fortaleza/CE)
Sinopse: BEIRA DE... Um estado... momentâneo ou não. Estarrecedor. A necessidade de estancar para daí conseguir falar sobre algo ou sobre uma sensação causada por várias insatisfações. Esse trabalho trata da busca por um estado de presença que estabeleça com o público uma relação de casualidade. O público ilumina o espetáculo e é levado a procurar um lugar para conseguir ver o trabalho da forma que lhe for menos arriscado. É proposto ao público segurar objetos que poder cair, escolher um lugar para ficar, escolher que parte deve ser iluminada do trabalho, a interação direta com o público é parte da composição do trabalho (50min) 
Classificação etária: Livre

18/08 (sex), às 20h, no Teatro Álvaro de Carvalho (TAC): Espetáculo “Hamlet – Processo de Revelação”, com Coletivo Irmãos Guimarães (Brasília/DF)
Sinopse: Propõe uma adaptação radical: um ator em cena, o próprio dramaturgo, Emanuel Aragão, que tenta reconstruir a narrativa de Shakespeare em um diálogo direto e aberto com a plateia. Utilizando dispositivos geradores de materialização de presença, em diálogo direto com a performance art, recurso muito presente na trajetória do Coletivo Irmãos Guimarães, o espetáculo busca a concretização cênica do percurso trágico da personagem de Shakespeare. Ou seja, uma junção, in loco da dimensão do performer à dimensão da personagem presente na fábula. A busca pela resposta à uma pergunta fundamental: é possível que, na cena, o ator/performer atravesse, de fato, a trajetória da personagem? Gênero: Drama. (1h40min)
Classificação etária: 12 anos

19/08 (sáb), às 20h, no Teatro Sesc Prainha: Espetáculo “Narrativas em dois corpos”, com Sandra Meyer e Diana Gilardenghi (Florianópolis/SC)
Sinopse: Nessa ação se entrelaçam trajetória pessoal, contexto social e história da dança em composições que emergem de cada encontro entre as experientes dançarinas Diana Gilardenghi (Lincon, Buenos Aires - 1957) e Sandra Meyer (Florianópolis, SC - 1957). Gesto e fala transitam de um corpo a outro, traçam temporalidades e deixam a ver vestígios de experiências passadas que irrompem o presente. Que dança pode ser ativada neste encontro entre as artistas? O que existe e re-existe?
Após quarenta anos de trabalho, Sandra Meyer e Diana Gilardenghi se encontram para inventar e se reinventar na dança, para descobrirem o que ainda resiste e re-existe ao permitir que seus modos de criar se alterem nas relações de uma com a outra e com contextos que envolvem o local em que viveram/vivem. (60min)
Classificação etária: 12 anos

20/08 (dom), às 20h, no Teatro Sesc Prainha: Espetáculo “Ledores no breu”, com Cia do Tijolo (São Paulo/SP)
Sinopse: Inspirado no pensamento e na prática do educador Paulo Freire e nas obras do poeta Zé da Luz e do ficcionista Guimarães Rosa, o espetáculo trata das relações entre o homem da leitura, das letras e do mundo ao seu redor. “Ledores no breu” traz histórias que acompanham tantos leitores na escuridão e analfabetos em pleno século XXI, seres que percorrem distâncias para elucidar suas dúvidas, seus erros e seus crimes. Um homem que por não poder ler as letras comete um crime contra seu amor e contra si mesmo; outro homem que desperta para as artimanhas e dubiedades da palavra ou alguém que reinventa o afeto com base nas letras que formam um nome. Personagens construídos a partir de suas relações com as letras e as palavras têm suas vidas profundamente transformadas. Gênero: Drama. (70min) 
Classificação etária: 14 anos

22/08 (ter), às 20h, no Teatro Álvaro de Carvalho (TAC): Espetáculo “Abrazo”, com Grupo de Teatro Clowns de Shakespeare (Natal/RN)
Sinopse: Segunda parte da Trilogia Latino americana dos Clowns de Shakespeare (as outras são Nuestra Senhora de Las Nuvens e Dois Amores y um Bicho), Abrazo é uma obra voltada para o público infanto-juvenil, que pode ser assistido por crianças e adultos de todas as idades. Num lugar em que não é permitido abraçar, personagens atravessam um quadrado contando histórias de encontros, despedidas, opressão, exílio e, porque não, de afeto e liberdade. O espetáculo não verbal, conta com a música e vídos de animação especialmente criados para narrar essa aventura que teve como ponto de partida a obra "O Livro dos Abraços", de Eduardo Galeano. Gênero: Teatro Infantojuvenil. (55min)
Classificação etária: Livre

23/08 (qua), às 20h, no Teatro Álvaro de Carvalho (TAC): Espetáculo “Nuestra Senhora de Las Nuvens”, com Grupo de Teatro Clowns de Shakespeare (Natal/RN
)
Sinopse: Partindo da obra de Arístides Vargas – autor exilado e radicado no Equador, fugindo da ditadura argentina –, “Nuestra Senhora de Las Nuvens” inaugura a Trilogia Latino(-)Americana. No espetáculo os Clowns investigam as relações da memória e identidade, somados a depoimentos e experiências provocadas pelo golpe civil e militar brasileiro de 1964. Aproximando o realismo fantástico-surrealista do político-épico, as histórias de Nuestra Senhora são têm como fio condutor os encontros entre Oscar e Bruna. A narrativa permeia o universo do exílio através do humor, violência, crítica e lirismo, expondo a estrutura do discurso político e contribuindo para o processo de resgate e manutenção da memória desse triste período da história latino-americana, gerando reflexão sobre o nosso passado e presente. Gênero: Teatro Adulto.. (95min)
Classificação etária: 16 anos

24/08 (qui), às 20h, no Teatro Sesc Prainha: Espetáculo “Lete”, com Beradera Companhia de Teatro (Porto Velho/RO)
Sinopse: Lete, na mitologia grega, é o rio do esquecimento. É ele quem apaga nos homens as suas vidas passadas. Esta peça, que estreou em maio de 2013 - antes da cheia histórica do rio Madeira, que ultrapassou em dois metros a última marca registrada e afogou comunidades ribeirinhas inteiras – reflete, em um ambiente ficcional, sobre os diversos ciclos migratórios que moldaram a cidade de Porto Velho, culminando com o ciclo das usinas hidrelétricas. A peça lança luz sobre as vozes não ouvidas nestes processos econômicos e evidencia a memória que se esvai nas águas velozes e violentas do rio. Quatro atores-narradores se revezam em mais de vinte personagens em uma trama construída sobre cem anos de história concentradas em uma. Gênero: Drama. (60min)
Classificação etária: 14 anos

25 e 26/08 (sex e sáb), 10h e 14h, no Teatro Sesc Prainha: Seminário Palco Giratório 20 anos
A proposta do Seminário é trazer discussões sobre as novas estratégias de sustentabilidade da cultura. As mesas estão dispostas de maneira que tenham a participação do empresariado, artistas, gestores e estudantes.

Mesa 1 – Formas de financiamento alternativo e colaborativo para projetos culturais
A proposta é dialogar e apresentar formas de financiamentos alternativos para projetos culturais, como o machfunding (financiamento misto), o modelo flexível de crowfunding, o modelo Tudo ou Nada de financiamento colaborativo, e outras redes de financiamento, como iniciativas de grupos e artistas. A ideia é trazer um case de sucesso de um artista/produtor que obteve bons retornos nessas formas de financiamento e hoje presta assessoria para outros artistas e, em contrapartida, trazer o sócio fundador do Catarse, primeira empresa a trazer a proposta de financiamentos colaborativos virtuais no Brasil, apresentando os desafios e vantagens dos financiamentos alternativos hoje. Para mediar a mesa, trazemos uma integrante de uma rede internacional de mulheres que organiza circuitos e festivais por meio de diversas estratégias de financiamento.

Mesa 2 – Sustentabilidade financeira da cultura
A conversa é direcionada a empresários e iniciativa privada, para apresentar as vantagens do incentivo em ações culturais, a necessidade de posicionamento e alinhamento das marcas, aproximação entre empresários e artistas/produtores, otimização recursos e impostos, apresentando cases de sucesso de grandes empresas e institutos, com as paulistas Unibes Cultural e Itaú Cultural e uma empresa catarinense a ser escolhida. A ideia é oxigenar não apenas os artistas/produtores, mas trazer estratégias para o empresariado local.

Mesa 3 – O papel do agente cultural e o diálogo com seu entorno
A proposta é conversar sobre o papel dos artistas, produtores, gestores, professores e estudantes como agentes culturais. Trazendo um diálogo sobre o conceito de mediação cultural, e apresentando projetos em que o diálogo com a comunidade, empresários, universidades, e outros agentes locais transformou as realidades locais e alavancou projetos e manifestações culturais. Nesse sentido, pensamos em trazer Sidney Cruz para falar da construção do Palco Giratório, Felipe Arruda para compartilhar as experiências com o Instituto Tomie Otake e Leonardo Lessa para mediar conversar e trazer apontamentos sobre as experiências com o Galpão Cine Horto e os desafios na diretoria da Funarte (até agosto de 2016). Seria legal ter a presença do DN nessa mesa, pela experiência do Palco Giratório e outras ações do Sesc, se for possível.

Mesa 04 – 20 anos de Palco Giratório
A proposta é conversar sobre os 20 anos do projeto Palco Giratório e os seus desdobramentos para a cultura local.
Inscrições gratuitas no espaço Relacionamento com Clientes do Sesc em Florianópolis (Prainha).
Classificação etária: Livre

25 e 26/08 (sex e sáb), às 20h, no Teatro Álvaro de Carvalho (TAC): Espetáculo “FUI!”, com CiaSenhas de Teatro (Curitiba/PR)
Sinopse: A CiaSenhas excursiona pelo universo juvenil com a montagem FUI!, livremente inspirado na obra literária Tchick de Wolfgang Herrndorf, com texto e direção de Sueli Araujo. O espetáculo apresenta quatro personagens que se encontram após 15 anos para, através da criação de uma peça de teatro, lembrarem e reviverem as experiências que compartilharam quando eram jovens. Temas como amizade, solidão, confiança e sexualidade são abordados na montagem. Com uma linguagem dinâmica e direta, FUI! Apresenta ao público um recorte sensível sobre ser jovem ontem e hoje. Amizade e memória norteiam a peça que se desenha, também, a partir da relação com quem a vê. Gênero: Juvenil (50min)
Programação do dia 25 voltada para escolas. Agendamento pelo email: caflorianopolis@sesc-sc.com.br
Classificação etária: 12 anos

27/08 (dom), às 20h, no Teatro Ademir Rosa (CIC): Espetáculo “Caranguejo Overdrive”, com Aquela Cia de Teatro (Rio de Janeiro/RJ)
Sinopse: O protagonista é Cosme, ex-catador de caranguejos no mangue carioca da metade do século XIX. Convocado para integrar as forças brasileiras na Guerra do Paraguai enlouquece no campo de batalha, volta ao Rio e encontra uma cidade em grande transformação. Ele é um homem, ou um caranguejo, ou um soldado, ou um operário. Mergulhado na guerra, sofre um colapso; de volta à cidade onde nasceu, encontra um Rio de Janeiro em convulsões urbanísticas – uma cidade, para ele, irreconhecível e com sabor de exílio. Ele procura o Mangue – a parte da cidade então chamada Rocio Pequeno, hoje a Praça 11 - e se emprega na construção do canal que representou a primeira grande obra de saneamento do Rio. Gênero: Musical. (80min)
Classificação etária: 16 anos

29/08 (ter), às 18h, no Largo da Alfândega: Espetáculo “Ruína de Anjos”, com A Outra Companhia de Teatro (Salvador/BA)
Sinopse: Num misto de teatro de rua, intervenção urbana e performance, o espetáculo tem como mote a reabertura de um cinema de bairro e a esperança de renovação que ela traz para aquele lugar, que no passado viu um apogeu e hoje vivencia um abandono. Tal qual a vida dos personagens condutores da narrativa itinerante, que perderam a luz que um dia tiveram: uma travesti, um vendedor de café, um pastor traficante, um burguês homofóbico, uma moradora de rua catadora de lixo e uma artista de rua. O espetáculo que se dá na dinâmica do trânsito e da noite do centro da cidade grande, conduz o público a enxergar situações que atravessam discussões sobre violência, marginalidade, tráfico de drogas, invisibilidade social, comercialização da fé e gênero. Gênero: Teatro de Rua (70min)
Classificação etária: 16 anos

30/08 (qua), às 14h às 18h, na Sala Multiuso: Workshop “Vivência com a Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz ”, com Tânia Farias e Paulo Flores (Porto Alegre/RS)
Sinopse: O workshop Vivência com a Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz consiste em um encontro coordenado pelos atuadores do grupo, que investiga o movimento e a voz para a ampliação do corpo do ator e a ocupação do espaço teatral. A ênfase é colocada na corporalidade do ator (como forma de perceber o próprio corpo) e na contracenação (para perceber o outro). A vivência vai intensificar a dinâmica teatral do corpo, através de exercícios de desinibição, sensibilização, musicalidade, expressividade e coordenação rítmica, aliados a jogos de inter-relacionamento dramático.
Carga horária: 4h
Vagas: 20
Classificação etária: 16 anos
Inscrições no Espaço de Relacionamento com os Clientes da Unidade, ao valor de R$ 15,00 (comerciários e dependentes) e R$ 30,00 (usuários).

30/08 (qua), às 20h, no Teatro Sesc Prainha: Espetáculo: “Evocando os mortos – Poéticas da experiência”, com Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz (Porto Alegre/RS)
Sinopse: A desmontagem “Evocando os mortos – Poéticas da experiência” refaz o caminho da atriz Tânia Faria na criação de personagens emblemáticos da dramaturgia contemporânea. Constitui um olhar sobre as discussões de Gênero, abordando a violência contra a mulher em suas variantes, questões que passaram a ocupar centralmente o trabalho de criação do grupo Ói Nóis Aqui Traveiz. Desvelando os processos de criação de diferentes personagens, a atriz deixa ver quanto as suas vivências pessoais e do coletivo Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz atravessam os mecanismos de criação. (90min)
Classificação etária: Livre

31/08 (qui), às 15h, na Praça Tancredo Neves – próximo ao Sesc Prainha: Espetáculo “Caliban – A Tempestade de Augusto Boal”, com Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz (Porto Alegre/RS)
Sinopse: Para dar continuidade à pesquisa de teatro de rua, o Ói Nóis escolheu a versão de Augusto Boal de “A Tempestade”. Ele apropria-se da peça de Shakespeare e do pensamento do cubano Retamar para questionar a exploração da América do Sul pelo colonialismo europeu e para discutir a postura neocolonialista dos Estados Unidos. A figura de Caliban em “A Tempestade”, de Boal, ratifica a fundação mais firme de uma representação voltada para as margens. Falar em Caliban como símbolo de nossa identidade e do teatro latino-americano, nos leva a explorar novas sendas, novas categorias e a possibilidade de pensar e fazer teatro de outro modo. Implica em tornar visíveis as inumeráveis contradições e complexidades que configuram as sociedades contemporâneas marcadas pela ferida colonial. Para o Ói Nóis Aqui Traveiz, encenar “A Tempestade de Augusto Boal” é gerar outros discursos, histórias e narrativas, produzir e reconhecer outros lugares de enunciação. Caliba é a reivindicação da legitimidade do “diferente”. Gênero: Teatro de Rua/ Teatro épico. (90min)
Classificação etária: Livre



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