O projeto Biblioteca Inquieta convida o público para cinco dias de experiências dedicadas ao livro, à leitura e à poesia. De 27 a 31 de outubro de 2025, cada biblioteca do Sesc-SC irá receber um/a poeta para uma residência literária. A programação inclui ativação do acervo, ações de fruição e mediação com a comunidade e a escrita de um texto inédito que vai compor um livro com a participação dos artistas residentes.
"A poesia tem de ir aonde a gente está”é o título da edição, sob coordenação curatorial de Fernando Boppré, onde a palavra poética será o centro das atividades.
Poeta residente na Biblioteca Sesc em Rio do Sul:
Samantha Buglione, é neta de nativa brasileira da etnia charrua e italianos, Psicanalista, Filósofa e Escritora, tem Doutora em Ciências Humanas pelo Programa de Doutorado Interdisciplinar do Centro de Filosofia e Ciências Humanas da UFSC, Graduação em Direito e Filosofia e Mestrado em Direito com ênfase em Teoria de Justiça. Atualmente dedica-se à arte através da literatura e curadorias e trabalha como psicanalista fazendo atendimento clínico, também participa da pós em Psicanálise da PUCRS. Com formação em Direito, Filosofia e estudos em antropologia, encontrou na literatura e na psicanalise a sua morada, tambem atua como curadora. No seu percurso, dedicou atenção aos contos de fada e historias orais e de povos originais, entre eles os Maori e brasileiros. Sua literatura aborda temas como sonhos, liberdade, conflitos e diversidade e linguagem, violencia e amor. Tem vários livros e artigos publicados em revistas científicas, jornais e congressos internacionais e livros de ficção dos quais destaca "O amor e suas vontades”, livro de poemas (2018, Caseira), o livro de contos "Carimbos”, 2020 (Ipê Amarelo) e o infantil "Caracol sem teto”, 2021 (Ipê Amarelo), a novela "A mãe inventada”, 2022 (Ipê Amarelo) e o romance "Diário da menina vestida de blue”, 2024 (Nauta) e o livro de contos "As filhas de Caim” 2025 (Tapioca). Estudou arte contemporânea, a fenomenologia de Goethe e realizou pesquisas etnográficas sobre as culturas Bwiti, Bantu e Iorubá.
Confira a programação:
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