A oficina convida os participantes a criar publicações manuais a partir de reflexões sobre o patrimônio imaterial. Por meio da colagem e da linguagem dos zines, são exploradas memórias, saberes e vivências individuais e coletivas, estimulando a expressão criativa e o pensamento crítico. A proposta é imaginar futuros possíveis enquanto se preservam e reinventam tradições e histórias do presente. 

Sobre a artista: Pati Peccin é ilustradora e arte-educadora, mestre em Ilustração Artística pelo ISEC-Lisboa. Através de colagens, desenhos e fotografias, tece narrativas visuais permeadas pelo realismo mágico e explora novas formas de publicar livros com o Selo Patifaria, dedicado à criação e publicação de livros de artistas. Ao longo de sua carreira, além das ilustrações, participou de diversas mostras individuais e coletivas.

Garapuvu: tronco de fazer canoa (SC, 2024, 10´22´´), de Comida com história. 

Sinopse: A canoa de garapuvu é um tipo de canoa usada para a pesca artesanal, mas que durante muitos anos foi um dos meios de transporte mais importantes da Ilha de Santa Catarina, ligando também a ilha ao continente, fazendo o transporte de passageiros e cargas como produção agrícola, cerâmica e outros tipos de mercadorias. O modo de fazer a embarcação foi aprendido pelos imigrantes açorianos junto aos índios Carijós, que já faziam uso da canoa. Feita com o tronco inteiro da árvore garapuvu, é ainda hoje confundida com a canoa de um pau só. No entanto, a canoa de um pau só pode também ser confeccionada com outros tipos de madeira. O garapuvu é a árvore símbolo de Florianópolis desde o ano de 1992, quando foi proibido o seu corte e, consequentemente, houve redução na produção desse tipo de barco. A canoa de garapuvu pode ser movida à vela de pano ou à remo.

Relíquias de um terno de reis(SC, 2013, 15´09´´), de Daniel Choma- Câmara clara 

Sinopse: Curta sobre o Terno de Reis Amigos da Caieira da Barra do Sul, de Florianópolis-SC. De porta em porta, de casa em casa, nos caminhos do extremo sul da Ilha de Santa Catarina, o documentário registra histórias e cantorias.

Histórias de vida no berço do berbigão (SC, 2024, 11´44´´), de Comida com História  

Sinopse: Em Florianópolis, o berbigão é extraído na RESEX (Reserva Extrativista Marinha) do Pirajubaé, que foi a primeira reserva extrativista marinha do Brasil. A reserva foi criada para preservar o extrativismo do berbigão sustentável, visto que fazia parte das atividades realizadas pelas populações nativas da região. Mais do que isso, o berbigão é um dos ingredientes mais característicos da gastronomia tradicional da cidade. Este minidocumentário mostra um pouco das histórias de vida no berço do berbigão em um passeio turístico pela natureza exuberante da reserva. 

Legado Indígena: Erva-Mate e Chimarrão ( RS, 2024, 12´50´´), de Tiago Rodrigues

Sinopse: Planta sagrada para o Guarani, a erva-mate é uma dádiva de Tupã. Bebida essencial para atingir a espiritualidade, o chimarrão é um legado indígena que gaúchos e gauchos se apropriaram e assumiram como sua. A relação ancestral dos povos indígenas com a da erva-mate é o foco central deste curta-metragem, que também mostra o uso tradicional e espiritual do chimarrão em rituais.

A Associação Musical e Recreativa Lapa, popularmente conhecida como Banda da Lapa, foi fundada em 15 de agosto de 1896 e é uma entidade sem fins lucrativos, composta por membros voluntários, que desde o seu surgimento mantém a tradição de ensinar música e tornar o gênero de música instrumental mais presente não apenas na comunidade do Ribeirão da Ilha, mas em toda Florianópolis.

14h | Apresentação de Terno de Reis